quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

  Jorge Amado  nasceu em Itabuna, em 10 de agosto de 1912Salvador, Seis de agosto de 2001. foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos.
  
Ele era o autor da televisão brasileira conhecido e admirado, tinha os maiores sucessos como Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Teresa Batista Cansada de Guerra são criações suas, além de Dona Flor e Seus Dois Maridos e Tenda dos Milagres. A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas, existindo também exemplares em Braille e em fitas gravadas para cegos. Mesmo dizendo ser materialista, era simpatizante do candomblé, religião na qual exercia o posto de honra de Obá de Xangô no Ilê Opó Afonjá, do qual muito se orgulhava.



Candomblé é um designativo para diversos cultos, intitulados Nações em que há o cultivo dos orixás, sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países.


EVERTON LUCIAN            C43

Vinícius de Moraes







vida de jorge amado

                               Biografia de Jorge Amado


Nasceu em 10 de agosto de 1912 no interior da Bahia, terra do poeta Castro Alves . No ano seguinte de seu nascimento, uma epidemia de varíola obriga a família a deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus, onde viveu a maior parte da infância que serviu-lhe de inspiração para vários romances. Foi jornalista, e envolveu-se com a política ideológica, tornando-se comunista.
Escritor desde a adolescência, Jorge Amado segue o estilo literário do romance moderno. Em seus livros existe o domínio do físico sobre a consciência. Suas personagens geralmente são plantadores de cacau, pescadores, artesãos e gente que vive próximo ao cais, em Salvador, Capital da Bahia. 
O estilo deste autor também é conhecido como romance da terra e seus livros possuem uma linguagem agradável e de fácil compreensão. Suas obras conquistaram não só os falantes da língua portuguesa como de outros idiomas: inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, etc.
Estreou na literatura em 1930, com a publicação, por uma editora do Rio, da novela Lenita, escrita em colaboração com Dias da Costa e Édison Carneiro. Os seus livros, que ao longo de 36 anos (de 1941 a 1977) foram editados pela Livraria Martins Editora, de São Paulo, integraram a coleção Obras Ilustradas de Jorge Amado. Atualmente, as obras de Jorge Amado são editadas pela Distribuidora Record, do Rio. Publicados em 52 países, seus livros foram traduzidos para 48 idiomas e dialetos, a saber: albanês, alemão, árabe, armênio, azerbaijano, búlgaro, catalão, chinês, coreano, croata, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, esperanto, estoniano, finlandês, francês, galego, georgiano, grego, guarani, hebreu, holandês, húngaro, iídiche, inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, macedônio, moldávio, mongol, norueguês, persa, polonês, romeno, russo (também três em braile), sérvio, sueco, tailandês, tcheco, turco, turcomano, ucraniano e vietnamita.
Teve livros adaptados para o cinema, o teatro, o rádio, a televisão, bem como para histórias em quadrinhos, não só no Brasil mas também em Portugal, na França, na Argentina, na Suécia, na Alemanha, na Polônia, na Tcheco-Eslováquia, na Itália e nos Estados Unidos. 



ALGUMAS FRASES DE JORGE AMADO

 " Não importa que as pessoas deixem de sorrir pra você, o que importa é que elas nunca deixem de te ver sorrir." 

" Não escrevi meu primeiro livro pensando em ficar famoso. Escrevi pela necessidade de expressar o que sentia." 


 
 NOME :MÁRCIA MARTINS 
TURMA:C43
PROFESSORA:ANDRÉIA
      


Moacyr Scliar


Precisamos acordar todas as manhãs com o olhar brilhante, mesmo que haja chuva, renascendo de todo o passado, pois o presente é o tempo de amar, é o tempo de viver, de perdoar e de ser perdoado.
                                                                               Moacyr Scliar






"Acredito, sim, em inspiração, não como uma coisa que vem de fora, que "baixa" no escritor, mas simplesmente como o resultado de uma peculiar introspecção que permite ao escritor acessar histórias que já se encontram em embrião no seu próprio inconsciente e que costumam aparecer sob outras formas — o sonho, por exemplo. Mas só inspiração não é suficiente".



Édila Jovani dos Santos Brandao











quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Clarice Lispector


- Clarice Lispector nasce em Tchetchelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro, tendo recebido o nome de Haia Lispector, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. Seu nascimento ocorre durante a viagem de emigração da família em direção à América.1931

-
Inscreve-se para o exame de admissão no Ginásio Pernambucano. Já escrevia suas historinhas, todas recusadas pelo Diário de Pernambuco, que àquela época dedicava uma página às composições infantis. Isso se devia ao fato de que, ao contrário das outras crianças, as histórias de Clarice não tinham enredo e fatos — apenas sensações. Convive com inúmeros primos e primas.

1932

-
É aprovada no exame de admissão e, junto com sua irmã Tania e sua prima Bertha, ingressa no tradicional Ginásio Pernambucano, fundado em 1825. Passa a visitar a livraria do pai de uma amiga. Lê  "Reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato, que pegou emprestado, já que não podia comprá-lo.
1940
- Seu conto, Triunfo, é publicado em 25 de maio no semanário "Pan", de Tasso da Silveira. Em outubro desse ano, é publicado na revista "Vamos Ler!", editada por Raymundo Magalhães Júnior, o conto Eu e Jimmy. Esses trabalhos não fazem parte de nenhuma de suas coletâneas. Após a morte de seu pai, no dia 26 de agosto, a escritora — talvez motivada por esse acontecimento — escreve diversos contos: A fuga, História interrompida e O delírio. Esses contos serão publicados postumamente em A bela e a fera, de 1979. Passa a morar com a irmã Tania, já casada, no bairro do Catete. Consegue um emprego de tradutora no temido Departamento de Imprensa e Propaganda - DIP, dirigido por Lourival Fontes. Como não havia vaga para esse trabalho, Clarice ganha o lugar de redatora e repórter da Agência Nacional. Inicia-se, ai, sua carreira de jornalista. No novo emprego, convive com Antonio Callado, Francisco de Assis Barbosa, José Condé e, também, com Lúcio Cardoso, por quem nutre durante tempos uma paixão não correspondida: o escritor era homossexual. Com seu primeiro salário, entra numa livraria e compra "Bliss - Felicidade", de Katherine Mansfield, com tradução de Erico Verissimo, pois sentiu afinidade com a escritora neozelandesa.

1941
- Em 19 de janeiro, publica a reportagem "Onde se ensinará a ser feliz", no jornal "Diário do Povo", de Campinas (SP), sobra a inauguração de um lar para meninas carentes realizada pela primeira-dama Darcy Vargas. Além de textos jornalísticos, continua a publicar textos literários. Cursando o terceiro ano de direito, colabora com a revista dos estudantes de sua faculdade, "A Época", com os artigos Observações sobre o fundamento do direito de punir e Deve a mulher trabalhar? Passa a freqüentar o bar "Recreio", na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, ponto de encontro de autores como Lúcio Cardoso, Vinicius de Moraes, Rachel de Queiroz, Otávio de Faria, e muitos mais.

1942

-
Começa a namorar com Maury Gurgel Valente, seu colega de faculdade. Com 22 anos de idade, recebe seu primeiro registro profissional, como redatora do jornal "A Noite". Lê Drummond, Cecília Meireles, Fernando Pessoa e Manuel Bandeira. Realiza cursos de antropologia brasileira e psicologia, na Casa do Estudante do Brasil. Nesse ano, escreve seu primeiro romance, Perto do coração selvagem.
1940
- Seu conto, Triunfo, é publicado em 25 de maio no semanário "Pan", de Tasso da Silveira. Em outubro desse ano, é publicado na revista "Vamos Ler!", editada por Raymundo Magalhães Júnior, o conto Eu e Jimmy. Esses trabalhos não fazem parte de nenhuma de suas coletâneas. Após a morte de seu pai, no dia 26 de agosto, a escritora — talvez motivada por esse acontecimento — escreve diversos contos: A fuga, História interrompida e O delírio. Esses contos serão publicados postumamente em A bela e a fera, de 1979. Passa a morar com a irmã Tania, já casada, no bairro do Catete. Consegue um emprego de tradutora no temido Departamento de Imprensa e Propaganda - DIP, dirigido por Lourival Fontes. Como não havia vaga para esse trabalho, Clarice ganha o lugar de redatora e repórter da Agência Nacional. Inicia-se, ai, sua carreira de jornalista. No novo emprego, convive com Antonio Callado, Francisco de Assis Barbosa, José Condé e, também, com Lúcio Cardoso, por quem nutre durante tempos uma paixão não correspondida: o escritor era homossexual. Com seu primeiro salário, entra numa livraria e compra "Bliss - Felicidade", de Katherine Mansfield, com tradução de Erico Verissimo, pois sentiu afinidade com a escritora neozelandesa.

1941
- Em 19 de janeiro, publica a reportagem "Onde se ensinará a ser feliz", no jornal "Diário do Povo", de Campinas (SP), sobra a inauguração de um lar para meninas carentes realizada pela primeira-dama Darcy Vargas. Além de textos jornalísticos, continua a publicar textos literários. Cursando o terceiro ano de direito, colabora com a revista dos estudantes de sua faculdade, "A Época", com os artigos Observações sobre o fundamento do direito de punir e Deve a mulher trabalhar? Passa a freqüentar o bar "Recreio", na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, ponto de encontro de autores como Lúcio Cardoso, Vinicius de Moraes, Rachel de Queiroz, Otávio de Faria, e muitos mais.

1942

-
Começa a namorar com Maury Gurgel Valente, seu colega de faculdade. Com 22 anos de idade, recebe seu primeiro registro profissional, como redatora do jornal "A Noite". Lê Drummond, Cecília Meireles, Fernando Pessoa e Manuel Bandeira. Realiza cursos de antropologia brasileira e psicologia, na Casa do Estudante do Brasil. Nesse ano, escreve seu primeiro romance, Perto do coração selvagem.
1940
- Seu conto, Triunfo, é publicado em 25 de maio no semanário "Pan", de Tasso da Silveira. Em outubro desse ano, é publicado na revista "Vamos Ler!", editada por Raymundo Magalhães Júnior, o conto Eu e Jimmy. Esses trabalhos não fazem parte de nenhuma de suas coletâneas. Após a morte de seu pai, no dia 26 de agosto, a escritora — talvez motivada por esse acontecimento — escreve diversos contos: A fuga, História interrompida e O delírio. Esses contos serão publicados postumamente em A bela e a fera, de 1979. Passa a morar com a irmã Tania, já casada, no bairro do Catete. Consegue um emprego de tradutora no temido Departamento de Imprensa e Propaganda - DIP, dirigido por Lourival Fontes. Como não havia vaga para esse trabalho, Clarice ganha o lugar de redatora e repórter da Agência Nacional. Inicia-se, ai, sua carreira de jornalista. No novo emprego, convive com Antonio Callado, Francisco de Assis Barbosa, José Condé e, também, com Lúcio Cardoso, por quem nutre durante tempos uma paixão não correspondida: o escritor era homossexual. Com seu primeiro salário, entra numa livraria e compra "Bliss - Felicidade", de Katherine Mansfield, com tradução de Erico Verissimo, pois sentiu afinidade com a escritora neozelandesa.

1941
- Em 19 de janeiro, publica a reportagem "Onde se ensinará a ser feliz", no jornal "Diário do Povo", de Campinas (SP), sobra a inauguração de um lar para meninas carentes realizada pela primeira-dama Darcy Vargas. Além de textos jornalísticos, continua a publicar textos literários. Cursando o terceiro ano de direito, colabora com a revista dos estudantes de sua faculdade, "A Época", com os artigos Observações sobre o fundamento do direito de punir e Deve a mulher trabalhar? Passa a freqüentar o bar "Recreio", na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, ponto de encontro de autores como Lúcio Cardoso, Vinicius de Moraes, Rachel de Queiroz, Otávio de Faria, e muitos mais.

1942

-
Começa a namorar com Maury Gurgel Valente, seu colega de faculdade. Com 22 anos de idade, recebe seu primeiro registro profissional, como redatora do jornal "A Noite". Lê Drummond, Cecília Meireles, Fernando Pessoa e Manuel Bandeira. Realiza cursos de antropologia brasileira e psicologia, na Casa do Estudante do Brasil. Nesse ano, escreve seu primeiro romance, Perto do coração selvagem.
 António Lobo Antunes




 Romancista. Proveniente de uma família da grande burguesia portuguesa, licenciou-se em Medicina, com especialização em Psiquiatria. Exerceu a profissão no Hospital Miguel Bombarda em Lisboa, dedicando-se  desde 1985 exclusivamente à escrita. A experiência em Angola na Guerra Colonial como tenente e médico do exército português durante vinte e sete meses (de 1971 a 1973) marcou fortemente os seus três primeiros romances.

Em termos temáticos, a sua obra prossegue com a tetralogia constituída por A explicação dos pássaros, Fado alexandrino, Auto dos Danados e As naus, onde o passado de Portugal, dos Descobrimentos ao processo revolucionário de Abril de 1974, é revisitado numa perspectiva de exposição disfórica dos tiques, taras e impotências de um povo que foram, ao longo dos séculos, ocultados em nome de uma versão heróica e epopeica da história. Segue-se a esta série a trilogia Tratado das paixões da alma, A ordem natural das coisas e A morte de Carlos Gardel - o chamado “ciclo de Benfica” -, revisitação de geografias da infância e adolescência do escritor (o bairro de Benfica, em Lisboa). Lugares nunca pacíficos, marcados pela perda e morte dos mitos e afectos do passado e pelos desencontros, incompatibilidades e divórcios nas relações do presente, numa espécie de deserto cercado de gente que se estende à volta das personagens.
António Lobo Antunes começou por utilizar o material psíquico que tinha marcado toda uma geração: os enredos das crises conjugais, as contradições revolucionárias de uma burguesia empolgada ou agredida pelo 25 de Abril, os traumas profundos da guerra colonial e o regresso dos colonizadores à pátria primitiva. Isto permitiu-lhe, de imediato, obter um reconhecimento junto dos leitores, que, no entanto, não foi suficientemente acompanhado pelo lado da crítica. As desconfianças em relação a um estranho que se intrometia no meio literário, a pouca adesão a um estilo excessivo que rapidamente foi classificado de "gongórico" e o próprio sucesso de público, contribuíram para alguns desentendimentos persistentes que se começaram a desvanecer com a repercussão internacional (em particular em França) que a obra de António Lobo Antunes obteve.
Ultrapassado este jogo de equívocos, António Lobo Antunes tornou-se um dos escritores portugueses mais lidos, vendidos e traduzidos em todo o mundo. Pouco a pouco, a sua escrita concentrou-se, adensou-se, ganhou espessura e eficácia narrativa. De um modo impiedoso e obstinado, esta obra traça um dos quadros mais exaustivos e sociologicamente pertinentes do Portugal do século XX.
A sua obra prosseguiu numa contínua renovação linguística, tendo os seus últimos romances (Exortação aos Crocodilos, Não entres tão depressa nessa noite escura,  Que farei quando tudo arde?, Boa tarde às coisas aqui em baixo), bem recebidos pela crítica, marcado definitivamente a ficção portuguesa dos últimos anos.

José Saramago

José de Sousa Saramago   foi um escritor, argumentista, teatrólogo, ensaísta, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português.
Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efectivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.[1]
O seu livro Ensaio Sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema e lançado em 2008, produzido no Japão, Brasil, Uruguai e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles (realizador de O Fiel Jardineiro e Cidade de Deus). Em 2010 o realizador português António Ferreira adapta um conto retirado do livro Objecto Quase, conto esse que viria dar nome ao filme Embargo, uma produção portuguesa em co-produção com o Brasil e Espanha.
Nasceu no distrito de Santarém, na província geográfica do Ribatejo, no dia 16 de Novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Saramago, conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, foi membro do Partido Comunista Português e foi director-adjunto do Diário de Notícias. Juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Casado, em segundas núpcias, com a espanhola Pilar del Río, Saramago viveu na ilha espanhola de Lanzarote, nas Ilhas Canárias



“Mesmo que a rota da minha vida me leve a
uma estrela, nem por isso fui dispensado de
percorrer os caminhos do mundo”

José Saramago

José de Sousa Saramago nasceu no dia 16 de Novembro de 1922, na Azinhaga do Ribatejo, pequena freguesia do concelho da Golegã. A sua família de camponeses mudou-se para Lisboa quando ele tinha somente dois anos; todavia, Saramago não esqueceu as suas origens e visita frequentemente a sua terra natal.
Iniciou os estudos no Liceu Gil Vicente, mas por razões económicas apenas frequentou este local durante dois anos acabando por estudar na Escola Industrial Afonso Domingues.
Aqui aprendeu o ofício de serralheiro mecânico. Ao longo da sua vida foi também funcionário administrativo e desenhador nos Hospitais Civis de Lisboa. A par disto lia sempre centenas de livros, tendo sido o utilizador mais frequente da biblioteca do Palácio Galveias.
Casou com a pintora Ilda Reis em 1942, casamento que se manteve durante 26 anos.
Foi em 1947 ano em que publicou o seu primeiro título, o romance “Terra de Pecado”.
Embora os seus trabalhos não fossem reconhecidos como Saramago desejava, a sua actividade profissional já havia sofrido uma mudança: trabalhou doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção, e colaborou, como crítico literário, na revista Seara Nova. Já em 1972 e 1973 fez parte do prestigiado Diário de Lisboa, onde foi cronista, coordenador do suplemento cultural e comentador politico. Foi no ano de 1976 que a carreira do Nobel português passou a ser estritamente literária. Além de poeta e cronista, Saramago é também dramaturgo e contista. No entanto, as suas obras de literatura portuguesa contemporânea são as mais apreciadas.
Por fim, é casado desde 1988 com a jornalista Pilar del Rio, vivendo com ela na ilha de Lanzarote, nas Canárias.

Literatura afro-descendente

Filho de portugueses  que emigraram para Moçambique em meados do século XX, Mia nasceu e foi escolarizado na Beira. Com catorze anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal Notícias da Beira e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques  Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974. Trabalhou na Tribuna até à destruição das suas instalações em Setembro de 1975, por colonos que se opunham à independência. Foi nomeado diretor da Agência de Informação de Moçambique e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de libertação. A seguir trabalhou como diretor da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornal Notícias até 1985. Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que inclui poemas contra a propaganda marxista militante. Dois anos depois, demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.
Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos doze melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. . Foi fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ana Terra

Èrico Veríssimo nasceu em 17/12/1905, é natural de Cruz Alta- Rs, sua morte 28/11/1975. Escreveu romances, novela, leitura infanto-juvenil, narrativas de viagens, autobiografias, ensaios, biografias e compilações.



Livros do autor foram traduzidos para o alemão, espanhol, finlandês, francês, holandês, húngaro, indonésio, inglês, italiano, japonês, norueguês, polonês, romeno, russo, sueco e tcheco.


Composta de três romances.

O tempo e o vento O Continente, O Retrato e O Arquipélago –,

A obra traz acontecimentos e histórias de dimensões épicas,
Que narram 200 anos do processo de formação do estado do Rio Grande do Sul.

Com a publicação de “O tempo e o Vento”, o regionalismo do Rio Grande do Sul atigiu a maturidade estética. A sua forma exuberante, livre, repleta de imaginação, símbolos, alegorias e mitos falam, ao mesmo tempo, á inteligência e a sensibilidade. Abarca o regional e o universal. O fluxo narrativo assemelha-se a um rio caudaloso, com quedas, cachoeiras e remansos. A exuberância vital explode em todos os sentidos. A vida biológica, animal, social, intelectual, moral e religiosa, numa espécie de palco giratório... A temática alarga e aprofunda ainda mais a visão do homem dos pampas.

Ana terra, ela representa o símbolo conotador da terra do Rio Grande do Sul. A saga reconstitui através de uma imagem simbólica de mulher-píntese, que congrega toda a história da terra gaúcha- épica e trágica. Ana terra é símbolo de força, de coragem e determinação. Símbolo benquerente e simpático de mulher gaúcha. Lembra a Mãe-terra da mitologia antiga. Na personagem


Ana Terra se reedita o primeiro dia da criação, a imagem primitiva da fecundação, enquanto antítese da morte.


Diz Erico: ‘Penso nela como uma espécie de sinônimo de mãe, ventre, terra, raiz, verticalidade, permanência, paciência, espera, perseverança, coragem moral.’

Ana Terra descobre, nas terras de seu pai, Maneco Terra, um índio ferido, de tez relativamente clara (Pedro Missioneiro). Olhado com desconfiança pela Terra, o índio se recupera e acaba permanecendo na fazenda como uma espécie de agregado. Surpreende a todos com suas habilidades campeiras, com seu repertório de histórias e lendas e com sua capacidade de tocar flauta. Na primeira vez que Pedro executa uma música, Ana é tomada de grande emoção:
"Sentiu então uma tristeza enorme, um desejo amolecido de chorar. Ninguém ali na estância tocava nenhum instrumento. Ana não se lembrava de jamais ter ouvido música naquela casa."


OURIQE, Cláudio.

O Tempo e o Vento: Ana terra. Disponível em:. Acesso em 27/10/2011






Em: Acesso em 27/10/2011



Capitão Rodrigo (Rafael/jonatan)

Certo Capitão Rodrigo


Substrato histórico: a emergência e apogeu dos gaudérios. A Revolução Farroupilha. A chegada dos primeiros imigrantes alemães.

Duração: 1828 a 1836

Argumento

Gaudério de bela figura física e não menor carisma pessoal, Rodrigo Cambará conquista a vila de Santa Fé com seus ditos espirituosos: "Buenas e me espalho! Nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho!" Ou ainda: "Cambará macho não morre na cama!"

Juvenal, filho de Pedro Terra, é o primeiro a simpatizar com o estranho. Bibiana, sua irmã (e reprodução da avó, Ana Terra) logo se apaixonará pelo forasteiro, reafirmando sua indiferença a Bento Amaral, filho do coronel que manda no povoado. Já Pedro Terra, homem reservado e circunspecto, detesta desde o início aquele gaudério anarquista, cujo único propósito na vida parece ser o de atender aos seus impulsos básicos, especialmente os guerreiros e os eróticos.

O Coronel Ricardo Amaral Neto exige que Rodrigo parta de Santa Fé, mas este se recusa. Em seguida, o alegre capitão desentende-se - por causa de Bibiana - com Bento Amaral. No duelo que se segue, Rodrigo Cambará consegue colocar sua marca à faca na cara do rival, não conseguindo concluir a perna do R. Vencido e humilhado, Bento atira com arma de fogo, ferindo gravemente o Capitão. Este oscila entre a vida e a morte e, nessas circunstâncias, solidifica sua amizade com o padre Lara que vão ajudá-lo e tentar convertê-lo ao cristianismo. Rodrigo se safa da morte, tão ateu quanto antes, mas completamente apaixonado (desejo físico, acima de tudo) por Bibiana. Juvenal e o padre auxiliam-no em sua tarefa, facilitada pelo ardoroso sentimento que a moça (tem vinte e dois anos) nutre por ele. Com a visível discordância de Pedro Terra, Rodrigo e Bibiana acabam se casando no Natal de 1829.

Após os ardores dos primeiros meses, Rodrigo começa a se entediar. A nova profissão (tornara-se "bodegueiro" em sociedade com o cunhado Juvenal) lhe parece intolerável. Os próprios cheiros da venda lhe causam aborrecimento. Mesmo os filhos que vão nascendo - Anita, Bolívar e Leonor - não lhe restituem a perdida alegria de viver. Trai Bibiana, torna-se um jogador e um bêbado, recusa-se a voltar para casa quando o chamam por causa da doença da filha Anita. Ao retornar, enfim, já pela madrugada encontra a menina morta. Mesmo assim, Bibiana continua apaixonada pelo "seu" capitão.

A chegada dos primeiros alemães em Santa Fé, no ano de 1833, é o grande assunto da vila. Rodrigo obviamente enlouquece por uma jovem imigrante, Helga Kunz, e com ela se relaciona, mas para sua surpresa a alemã abandona-o, partindo para São Leopoldo a fim de casar-se com um conterrâneo alemão.

Em 1835 estoura a Revolução Farroupilha. Rodrigo, que é amigo de Bento Gonçalves, adere imediatamente e desaparece de Santa Fé. Em 1836, o Capitão a frente de tropas revolucionárias retorna para enfrentar os Amarais e sua gente, que permaneceram fiéis ao Império. Antes do cerco ao casarão dos inimigos, Rodrigo ama pela última vez sua esposa Bibiana. Depois parte para o combate. Os farroupilhas triunfam, mas no ataque o Capitão Rodrigo encontra a morte. O episódio termina no dia de Finados, quando Bibiana vai ao cemitério com seus dois filhos:

O gaucho visto como herói é visto como um mito construído nesse sentido diz que o mito não negá-las as coisas a sua função é o contrario falar delas simplesmente purificá-las inocentá-las fundamentá-las em natureza e em eternidade da uma clareza não de explicação, mas de constatação.

Capitão Rodrigo Severo Cambará

Mulherengo, mas tenro, patriota e libertário altivo, republicano, fanfarrão, fogoso, provocante, mostravam atrevimento e superioridade, decididos e sinceros, bons amigo dos amigos e valentes inimigo dos inimigos, espontâneo, gostava de bebidas e de mulheres, trovador,contava historias e cantava,era alegre e simpático.

Músicas Tradicionalistas e o Mito do Gaúcho

Ana Terra

Os Símbolos em O Tempo e o Vento


O Vento: representa a personagem dos tempos e da história. Simboliza o homem, o monarca das coxilhas, sempre andante, sempre em luta. É mensageiro da vida e da morte.





O Tempo: simboliza a mulher gaúcha com toda a sua herança familiar de estabilidade, fidelidade e fortaleza.





 
A Rosa Mística de Pedro Missioneiro: é o símbolo de pureza, elevação, sublimação religiosa... a beleza ideal.





O Crucifixo de Nariz Carcomido: simboliza a fé do homem do campo. Deus está presente, mas de maneira informal, sem ritual, sem práticas religiosas.




Pedro Missioneiro: Representa o fulcro inicial de um povo, de uma raça. A célula primogênita, que miscigenada com outras provindas de continentes distantes, resultaria na formação do gaúcho. Traz consigo o patrimônio biológico que transmite, por geração, a Ana Terra.




Punhal de Prata: Representa o patrimônio cultural que restabelece o elo das gerações como legado visível, perpetuado, nas gerações que se multiplicam no tempo e no espaço do “continente” do RS.







Tesoura de Podar: simboliza a independência, a separação, a auto-afirmação.







Os Símbolos de o Tempo e o Vento

O Mito do Gaúcho em " O Tempo e o Vento"

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Jonatan

Trabalho do Rafael




Parnasianismo


Origem do parnasianismo  
Movimento literário que se originou na França, Paris, representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX em oposição ao romantismo.
Nasceu com a publicação de uma série de poesias, precedendo de algumas décadas o simbolismo. O seu nome vem do Monte Parnaso, a montanha que, na mitologia grega era consagrada a Apolo e às musas, uma vez que os seus autores procuravam recuperar os valores estéticos da antiguidade clássica.

Parnasianismo no Brasil
O Parnasianismo tem seu marco inicial com a publicação de “Fanfarras” de Teófilo Dias, em 1882. Contudo, Alberto de Oliveira, Olavo Bilac e Raimundo Correia também auxiliaram a implantação do Parnasianismo no Brasil.

A estética parnasiana, originada na França, valorizava a perfeição formal, o rigor das regras clássicas na criação dos poemas, a preferência pelas formas fixas (sonetos), a apreciação da rima e métrica, a descrição minuciosa, a sensualidade, a mitologia greco-romana. Além disso, a doutrina da “arte pela arte” esteve presente nos poemas parnasianos: alienação e descompromisso quanto à realidade.

Contudo, os parnasianos brasileiros não seguiram todos os acordos propostos pelos franceses, pois muitos poemas apresentam subjetividade e preferência por temas voltados à realidade brasileira, contrariando outra característica do parnasianismo francês: o universalismo.

Os temas universais, vangloriados pelos franceses, se opunham ao individualismo romântico, que revelava aspectos pessoais, desejos, aflições e sentimentos do autor.

Outra característica que o Parnasianismo brasileiro não seguiu à risca foi a visão mais carnal do amor em relação à espiritual. Olavo Bilac, principalmente, enfatizou o amor sensual, entretanto, sem vulgarizá-lo.

No Brasil, os principais autores parnasianos são: Olavo Bilac e Raimundo Correia.


                                                   Características do  Parnasianismo
Preciosismo: focaliza-se o detalhe; cada objeto deve singularizar-se, daí as palavras raras e rimas ricas.
Objetividade e impessoalidade: O poeta apresenta o fato, a personagem, as coisas como são e acontecem na realidade, sem deformá-los pela sua maneira pessoal de ver, sentir e pensar. Esta posição combate o exagerado subjetivismo romântico.
Arte Pela Arte: A poesia vale por si mesma, não tem nenhum tipo de compromisso, e se justifica por sua beleza. Faz referências ao prosaico, e o texto mostra interesse a coisas pertinentes a todos.
Estética/Culto à forma: Como os poemas não assumem nenhum tipo de compromisso, a estética é muito valorizada. O poeta parnasiano busca a perfeição formal a todo custo, e por vezes, se mostra incapaz para tal.


Referências

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Parnasianismo

O Parnasianismo representa um retorno poético ao clássico, que na geração de 70 teve sua entrada em Portugal, por Antero e Teófilo, homens ousados que renovaram a poesia portuguesa, enchendo de conteúdos novos como, a metafísica, a revolução social, as idéias políticas progressistas. A origem da palavra Parnasianismo associa-se ao Parnaso grego, segundo a lenda um monte da Fócida, na Grécia central, consagrado a Apolo e às musas. A escolha do nome já comprova o interesse dos parnasianos pela tradição clássica.




A poesia parnasiana tem como características a busca da perfeição formal, vocabulário culto, gosto pelo soneto, rimas raras, gosto pelas descrições, objetivismo, racionalismo, contenção das emoções, universalismo, apego à tradição clássica, presença da mitologia greco-latina. Dentre os autores desta época destacam-se: Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Olavo Bilac, Francisca Júlia, e Vicente de Carvalho.
























Maurício, Cássio, Lucas, Maylson e Rafael.