quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Jonatan

Trabalho do Rafael




Parnasianismo


Origem do parnasianismo  
Movimento literário que se originou na França, Paris, representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX em oposição ao romantismo.
Nasceu com a publicação de uma série de poesias, precedendo de algumas décadas o simbolismo. O seu nome vem do Monte Parnaso, a montanha que, na mitologia grega era consagrada a Apolo e às musas, uma vez que os seus autores procuravam recuperar os valores estéticos da antiguidade clássica.

Parnasianismo no Brasil
O Parnasianismo tem seu marco inicial com a publicação de “Fanfarras” de Teófilo Dias, em 1882. Contudo, Alberto de Oliveira, Olavo Bilac e Raimundo Correia também auxiliaram a implantação do Parnasianismo no Brasil.

A estética parnasiana, originada na França, valorizava a perfeição formal, o rigor das regras clássicas na criação dos poemas, a preferência pelas formas fixas (sonetos), a apreciação da rima e métrica, a descrição minuciosa, a sensualidade, a mitologia greco-romana. Além disso, a doutrina da “arte pela arte” esteve presente nos poemas parnasianos: alienação e descompromisso quanto à realidade.

Contudo, os parnasianos brasileiros não seguiram todos os acordos propostos pelos franceses, pois muitos poemas apresentam subjetividade e preferência por temas voltados à realidade brasileira, contrariando outra característica do parnasianismo francês: o universalismo.

Os temas universais, vangloriados pelos franceses, se opunham ao individualismo romântico, que revelava aspectos pessoais, desejos, aflições e sentimentos do autor.

Outra característica que o Parnasianismo brasileiro não seguiu à risca foi a visão mais carnal do amor em relação à espiritual. Olavo Bilac, principalmente, enfatizou o amor sensual, entretanto, sem vulgarizá-lo.

No Brasil, os principais autores parnasianos são: Olavo Bilac e Raimundo Correia.


                                                   Características do  Parnasianismo
Preciosismo: focaliza-se o detalhe; cada objeto deve singularizar-se, daí as palavras raras e rimas ricas.
Objetividade e impessoalidade: O poeta apresenta o fato, a personagem, as coisas como são e acontecem na realidade, sem deformá-los pela sua maneira pessoal de ver, sentir e pensar. Esta posição combate o exagerado subjetivismo romântico.
Arte Pela Arte: A poesia vale por si mesma, não tem nenhum tipo de compromisso, e se justifica por sua beleza. Faz referências ao prosaico, e o texto mostra interesse a coisas pertinentes a todos.
Estética/Culto à forma: Como os poemas não assumem nenhum tipo de compromisso, a estética é muito valorizada. O poeta parnasiano busca a perfeição formal a todo custo, e por vezes, se mostra incapaz para tal.


Referências

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Parnasianismo

O Parnasianismo representa um retorno poético ao clássico, que na geração de 70 teve sua entrada em Portugal, por Antero e Teófilo, homens ousados que renovaram a poesia portuguesa, enchendo de conteúdos novos como, a metafísica, a revolução social, as idéias políticas progressistas. A origem da palavra Parnasianismo associa-se ao Parnaso grego, segundo a lenda um monte da Fócida, na Grécia central, consagrado a Apolo e às musas. A escolha do nome já comprova o interesse dos parnasianos pela tradição clássica.




A poesia parnasiana tem como características a busca da perfeição formal, vocabulário culto, gosto pelo soneto, rimas raras, gosto pelas descrições, objetivismo, racionalismo, contenção das emoções, universalismo, apego à tradição clássica, presença da mitologia greco-latina. Dentre os autores desta época destacam-se: Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Olavo Bilac, Francisca Júlia, e Vicente de Carvalho.
























Maurício, Cássio, Lucas, Maylson e Rafael.